quarta-feira, 22 de setembro de 2010



Pulsa o coração, mas o corpo todo sangra.
A alma estremece, a mulher sobressai... Em beleza, em dor, em paixão.
Cresce um desejo, uma vontade de se dar, de se perder achar.
Um lugar de conforto subitamente desconforta.
Ela expulsa o lugar. E no lugar, experimenta outros e outros tantos.
Perde a compostura, vem perdendo a rigidez... Entrega-se, se deixa ser.
Essencialmente ela agora está. Não suporta mais as grades.
Se a paixão lhe impõe, dane-se então! Se apaixone por ela e ela é a vontade de seguir.
Caso contrário, solte-a. Ela não fica. Ela precisa ir.

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